Sinopse

Sustentada por cerca de oitocentas referências científicas, sobretudo nos domínios da biologia, psicologia, psiquiatria e sociologia, esta obra biblioterápica salienta informações surpreendentes sobre o primeiro estágio da existência humana: in utero. É direcionada à população em geral, visando ampliar a sensibilização sobre a vida psíquica intrauterina, bem como aos profissionais de saúde, sugerindo-lhes a inclusão da Projeção Idealizada de Sexo (PIS) nos seus racionais teóricos, para práticas mais incisivas e efetivas.

Fruto de cerca de vinte anos de trabalho, nesta obra os autores dissertam sobre a preferência parental pelo sexo dos filhos, ilustrando cinquenta casos clínicos trabalhados com Constelações Familiares (CF) como psicoterapia clássica. Dessa prática fenomenológica sistémica sobressaem múltiplas reflexões, como as sobre o patriarcado, o aborto sexo-seletivo, o feticídio feminino, a feminigligência, o feminicídio, o efeito fraterno na ordem do nascimento, a não-heterossexualidade e o incesto intrafamiliar.

São também aqui facultadas informações sobre temas mais raros na literatura sobre CF, tais como a atitude fenomenológica, os esquemas sobre o «estar com o outro», os tipos de vinculação, as criptas psíquicas, os fantasmas sistémicos, as lealdades invisíveis e as heurísticas cognitivas. Os autores propõem ainda a adição de vários novos conceitos à literatura científica sobre psicoterapia, como o de frases homeostaticamente orientadas, protoesquema psíquico, falha arcaica, vinculação fictiva e o tema central desta obra, a PIS.

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